terça-feira, 29 de dezembro de 2015

The Life Aquatic or a Life on Mars?


De um dos melhores filmes, com os melhores actores e com uma das melhores bandas sonoras de sempre, faltava o melhor poster. Não é um poster oficial, este foi criado por James Gilleard. E cada vez que olho para o Bill só me lembro de Seu Jorge a cantar o Life on Mars de David Bowie em versão portuguesa do Brasil. Fica o poster e a letra.

E como o Bill está com as cores da quadra, qual S. Nicolau dos tempos modernos, ficam também os meus votos (atrasados) de Feliz Natal!


Muitas vezes o coração
Não consegue compreender
O que a mente não faz questão
Nem tem forças pra obedecer
Quantos sonhos já destruí
E deixei escapar das mãos
Se o futuro assim permitir
Não pretendo viver em vão
Meu amor não estamos sós
Tem um mundo a esperar por nós
No infinito do céu azul
Pode ter vida em Marte
Então, vem cá me dá a sua língua
Então vem, eu quero abraçar você
Seu poder vem do sol
Minha medida
Meu bem, vamos viver a vida
Então vem, senão eu vou perder quem sou
Vou querer me mudar para uma life on mars
Muitas vezes o coração
Não consegue compreender
O que a mente não faz questão
Nem tem forças pra obedecer
Quantos sonhos já destruí
E deixei escapar das mãos
Se o futuro assim permitir
Não pretendo viver em vão
Meu amor, não estamos sós
Tem um mundo a esperar por nós
No infinito do céu azul
Pode ter vida em Marte
Então, vem cá me dá a sua língua
Então vem, que eu quero abraçar você
Seu poder vem do sol
Minha medida
Meu bem, vamos viver a vida
Então vem, senão eu vou perder quem sou
Vou querer me mudar para uma life on mars

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Vade Retro(spectiva) 2015

2015 (MMXV) é um Ano Comum do Século XXI, da Era Comum, que teve início a uma Quinta-feira, segundo o calendário Gregoriano. Para mim, foi tudo menos um ano comum, independentemente das noções de comum que possam existir neste planeta.
 
O 15.º ano do terceiro milénio, o 6.º ano da década de 2010. O 31.º ano da minha vida. E apesar de tudo, a terra move-se e continuará a mover-se. A insignificância dos eventos manifestados neste meu ano de 2015 na trajetória do planeta é, e sempre será, inabalável.
 
2015 foi designado o Ano Internacional da Luz e o Ano Internacional dos Solos pela 68.ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas. Na minha assembleia geral subscrevemos a mesma designação. Foi definitivamente o ano da luz e do chão. Os raios de luz chegaram ao chão, onde me encontrava prostrada. E eu que só me queria erguer... E surpreendentemente, o meio copo, a média ponderada do bom e do mau, da luz e do chão, não funcionou da forma mais eficaz.  E se o mau e o bom não são um meio copo aceitável, o péssimo e o óptimo não fazem um copo que eu queira beber. Nunca mais.
 
2015 teve mais um segundo, que foi acrescentado à meia-noite do último dia de junho. Talvez tenha sido por isso que tenha passado tão devagar... E tão depressa. Talvez seja essa a razão deste cansaço. Por vezes, um segundo faz toda a diferença. Ano Comum... Parece que estão a gozar.
 
Vade retro 2015. Não voltes nunca mais.
 
 
 
 
 
P.S.: 2016 (MMXVI) é um Ano Bissexto do Século XXI, da Era Comum, que terá início a uma Sexta-feira, segundo o calendário Gregoriano. O 16.º ano do terceiro milénio, o 7.º ano da década de 2010. O 32.º ano da minha vida. Foi designado o Ano Internacional das Leguminosas pela Assembleia Geral das Nações Unidas. Segundo o Horóscopo Chinês 2016 será o ano do macaco :) 
 
2016 falamos daqui a uns dias.. Ainda não percebi a questão das leguminosas e tenho umas coisas para te explicar.
 

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

We will always have Paris...

 
 
Allons enfants de la patrie
Le jour de gloire est arrivé
Contre nous de la tyrannie
L'étendard sanglant est levé
L'étendard sanglant est levé
Entendez-vous dans les campagnes
Mugir ces féroces soldats
Ils viennent jusque dans vos bras
Égorger vos fils, vos compagnes
Aux armes, citoyens! Formez vos bataillons!
Marchons, marchons
Qu'un sang impur abreuve nos sillons!
Français, en guerriers magnanimes
Portez ou retenez vos coups!
Épargnez ces tristes victimes
À regret s'armant contre nous
À regret s'armant contre nous
Mais ces despotes sanguinaires
Mais ces complices de bouillé
Tous ces tigres qui, sans pitié
Déchirent le sein de leur mère!
Aux armes, citoyens! Formez vos bataillons!
Marchons, marchons
Qu'un sang impur abreuve nos sillons!
Amour sacré de la patrie
Conduis, soutiens nos bras vengeurs!
Liberté, liberté chérie!
Combats avec tes défenseurs
Combats avec tes défenseurs
Sous nos drapeaux, que la victoire
Accoure à tes mâles accents
Que tes ennemis expirant
Voient ton triomphe et notre gloire!
Aux armes, citoyens! Formez vos bataillons!
Marchons, marchons
Qu'un sang impur abreuve nos sillons!

quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Alguma coisa está fora da ordem

É esta a banda sonora dos meus pensamentos quando vejo o que tem vindo a acontecer à humanidade desde há muitos anos atrás.
 
Agora erguem-se muros na europa e o nó cego da minha garganta aperta mais um pouco e o meu cérebro paralisa por falta de capacidade em processar as notícias que chegam sobre o desamor que cresce no mundo alegadamente civilizado.
 
Aceitar a realidade de que os homens são maus, não por desconhecimento, mas por uma vontade própria, informada e egoísta  é uma tarefa hercúlea, na qual tenho vindo debater-me ao longo dos anos. Ainda assim a minha alma, bem como o meu corpo, continuam a rejeitar a realidade de só vivermos para dentro. A folha que eu fui, já não me lembro bem quando, transformou-se em bola de papel, amarfanhada, arrastada pelo vento e pontapeada por quem passa na rua, enquanto tento perceber a lógica irracional de ter sido colocada num mundo tão errado para mim.
 
Mas quando oiço esta música, lembro-me que como eu há muitos que também não compreendem a crueldade da ordem desorneda em que gastamos os nossos dias. Quando trauteio a letra que sei de cor, porque a repetia com as minhas primas a caminho da praia, sei que tenho de fazer alguma coisa. Ainda só não sei o quê.



 "Eu não espero pelo dia Em que todos Os homens concordem
Apenas sei de diversas Harmonias bonitas Possíveis sem juízo final..."

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

My Notting Hill :)

"- I can't believe you have that picture on your wall.
-You like Chagall?
- I do. It feels like how being in love should be. Floating through a dark blue sky.
- With a goat playing the violin.
- Yes - happiness isn't happiness without a violin-playing goat"