Desde sempre somos confrontados com binómios antagónicos: O Bem e o Mal, o peso e a leveza do nosso amigo Kundera, o quente e o frio, o ser e o não ser... Mas toda a minha vida o binómio que se apresentou mais complicado de resolver foi o que opõe as diversas perspectivas de a encarar: o copo meio cheio ou meio vazio. Mas será que a escolha resolverá alguma coisa? É que, no fundo e apesar do livre arbítrio, a vida será sempre o meio copo que, incansavelmente, tentamos encher...
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008
O Porquê do Feminismo (parte III)
Acreditem que não tenho prazer nenhum em ser repetitiva, muito menos em ser cansativa mas, de vez em quando, voltam a lembrar-me a razão pela qual certas coisas são precisas de ser ditas, ou escritas neste caso.
Estou farta do menosprezo que o meu género recebe e das razões invocadas para esse recorrente desdém. Não me digam que somos seres inferiores / menos produtivos simplesmente pelo facto de um par de vezes na vida ficarmos de licença de parto. E que nessas alturas, os homens têm de ficar sobrecarregados com o nosso trabalho (coitadinhos, realmente eles não tiveram a culpa de nascer homens).
Ora, eu que também não escolhi ser mulher, apresento aqui a minha revolta! Quantas vezes as mulheres não ficarão sobrecarregadas de trabalho, por motivos tão válidos como baixas por motivo de lesão decorrente de incursões futebolísticas ou do género. Santa Paciência...
Mulheres ajudem-me!! Unam-se e protestem... as que não são masoquistas, obviamente!