segunda-feira, 28 de novembro de 2011

O nosso Fado..


E por fim, o nosso grito de angústia, saudade e alegria foi consagrado património imaterial da humanidade. O reconhecimento desta contribuição de Portugal para o mundo, imortalizar-nos-á, mesmo depois de nós. Independentemente do nosso destino, viveremos para sempre, no canto da sua voz, no brilho do seu olhar. O nosso Fado é eterno.

Ser benfiquista é ter na alma a chama imensa...






Sim... Sou contra o vandalismo, mesmo quando instigado pelas "jaulas" desta vida.


Mas também sou contra o sensacionalismo e vitimização. Deixaram a chama crescer durante muito tempo, só para justificarem a jaula e desviarem a atenção do facto de não terem jogado bem.


(Sim, sou tirana, este post não está aberto a comentários. Já discuti sb isto o que tinha a discutir. Deixo-vos só com as imagens do antes e do depois).

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

No one should be this cool... Steve again









"Here's Miles Davis talking shit, probably about some chick, to Steve McQueen backstage at the Monterey Jazz festival, 1963" - Jim Marshall Photography LLC, 1963







Fui só à procura de uma fotografia e acabei com catorze. A culpa foi do Steve. Não deu para resistir.
Enjoy!

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Das dores de Alma

Disclaimer: Não estou a insinuar que os homens não tenham dores de alma, mas este post é dirigido especificamente às mulheres da minha vida, minhas amigas e outras que tais, que sofrem, neste momento por amor. Minhas queridas, venho aqui hoje tentar animar-vos, por um lado, e dar-vos um bocadinho mais na cabeça, por outro.

Sobre as dores de Alma, tão profundas como as que se instalaram há uns tempos no vosso peito, há muito para dizer. Dizer-vos: I've been there, I've done that, não vos ajuda em nada, mas credencia-me para o que vou dizer a seguir.

Este tipo de dor é a pior de todas as dores que alguém pode ter. Não tem uma cura óbvia ou milagrosa e não vai lá com comprimidos. A única coisa que ajuda a amenizar essa dor é o tempo, que escolhe, nessas alturas, correr estupidamente devagar.

Mas antes de a dor ser passível de desvanecer com o tempo tem de haver a aceitação da situação, a desistência, o ignorar a sua existência, dependendo de cada caso. E até lá, o peso que há no peito é cada vez maior e apertado, e a garganta fecha-se por dentro, expulsando o ar  apenas através de convulsões de choro tidas entre rápidos percursos de carro ou na almofada escondida nos lençóis.

Até que a dor seja passível de desvanecer com o tempo, há que obrigar o corpo a sair da cama, todos os dias, de volta para um mundo que já não faz sentido. Por enquanto. Porque vai voltar a fazer.

Esta dor invisível que quase mata é provocada por desapontamento, incredulidade, atordoamento e perda. E a perda é a que provoca maiores dores. Ao princípio, como qualquer amputado, não acreditamos na perda, negamo-la porque a perda não é justa e não faz sentido. A raiva só vem depois, como rede que leva tudo por arrastão, e por fim leva a dor também e desvanece-se.

Porquê eu? O que é que preciso fazer para o ter e volta? O que é que eu fiz de errado? As respostas tardam sempre porque não há respostas dessas no amor. O amor não se escolhe, não é o que costumam dizer? Eles também não escolheram. Simplesmente a paixão passou e não revelou o amor na sua passagem. Não é pessoal, não tem nada a ver com vocês. It's not you it's them. O problema não está em vocês, não há nada de errado convosco. Simplesmente, o amor não aconteceu ou desvaneceu-se de forma aleatória, fora do vosso controlo. A única solução é por os pés aos caminho e seguir viagem para um local ameno, onde nos acolham e recebam de braços abertos.

Uma amiga minha falava-me numa associação de apoio a mulheres que amam de mais, porque caiem vezes e vezes sem conta no erro de amar alguém errado.  Mas só o conceito de amar de mais me apoquenta. Não se ama mais nem menos, que o amor não tem medida. Ou se ama tudo ou não se ama, de todo. O problema não está na entrega de corpo e alma. Está no receptor dessa entrega preciosa, que não teve discernimento para reparar no valor da carga.

Meninas, o nosso grande problema é um meio-copo de auto-estima. Falta de auto-estima, por um lado, porque acham que não merecem ser felizes, porque homens porreiros nem pensar. São uma seca, não dão pica, já ouvi de tudo. Sabem qual a minha resposta para isso: querem adrenalina façam desportos radicais, não brinquem com a vossa vida. Por outro lado, excesso de auto-estima porque acham sempre que vão ser vocês a mudá-lo. Os filhos da puta, são filhos da puta toda a vida. Os cabrões têm remédio, mas têm de ser eles a ser curados. Este tipo de meio-copo de auto-estima é uma mistura explosiva que vos faz cair no mesmo erro, over and over again.

Todas mulheres já amaram alguém errado. É um mal comum, é um defeito que nos persegue e contra o qual temos lutar com todas as nossas forças. Há que gostar de quem nos faz bem, de quem nos faz feliz. Não interessa gostar de alguém que cumpre os requisitos da nossa ideia de felicidade, corrompida por critérios aleatórios e comédias românticas, e depois passamos a vida numa sucessão de momentos infelizes atrás do cumprimento daquele ideal.

Serem "betos", ou baixos, ou mais novos é um obstáculo mental que têm de ultrapassar. Não se esqueçam que o preconceito que têm para os outros, pode virar-se contra vós e podem ser afastadas por critérios tão falíveis como, não gosto das tuas orelhas. O que é que o amor tem que ver com alturas ou com idades, ou com formas de vestir. Tirem as palas e vejam as oportunidades que se vos apresentam todos os dias, e façam por ser felizes.

E agora, para conclusão do motivational speech, oiçam a música da Carminho, que canta no tom certo, a atitude a manter nesta época de dores de alma.
 
(A foto montagem é péssima mas não encontrei melhor. Para ouvir de olhos fechados)

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Das músicas de Natal



Já vos disse que adoro o Natal? Se não vos disse ainda, ficam desde já a saber que sou completamente Christmas Freak. Desde a árvore de natal às luzes, desde o frio à lareira, começa chegar a Dezembro e eu começo a desejar ter um mês de férias só para poder apanhar pinhas e musgo para fazer centros de mesa e presépios. Infelizmente, não me é possível abraçar o Natal como nos tempos da escola em que as vendas de Natal e as peças de teatro proliferavam.
Assim, resta-me preparar os presentes antecipadamente, as compotas, os biscoitos e as casas de gengibre, montar a árvore, encontrar a boa acção para fazer e encher-me de música de natal. 
Sim, adoro músicas de Natal. Não sei se é dos guizos ou das vozes que me soam sempre Jazz mas sou completamente maníaca por canções de Natal. E não me refiro ao "Natal de Elvas". Devo ter meia dúzia de cds especializados em músicas de Natal, grandes standards e alguns hits da moda (como o All I Want for Christmas). Vale tudo. Quem entre no meu carro em Dezembro, só vai ouvir guizos e renas e neve e calor da lareira, até à exaustão. Ao fim de uns tempos é capaz de ser um pouco cansativo. Mas não para mim.

Talvez tenha sido das janeiras que cantei com os escuteiros ou de quando íamos todos cantar dias inteiros para a rua Augusta. Simplesmente, não sei explicar. Adoro (no sentido literal da palavra: amo excessivamente) a ideia de Natal, do amor e da família, do calor e da luz, do encarnado e do verde, do ouro e da prata. Talvez seja porque ainda não deixei de ser criança..  que espero nunca deixar de ser.
É por estes motivos e mais alguns que, com a ajuda de Jamie Cullum, my favourite, declaro aberta a Carol Season! Let it Snow...

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Como poupar ou a lista de coisas que devia fazer (e faço) Parte II

A crise aperta, o Natal aproxima-se, o subsídio de Natal não existe nestas bandas e a mente torna-se criativa na invenção de formas de poupar, ou mesmo, de inventar dinheiro. Assim, contagiada pelo espírito de partilha da quadra, eis mais umas quantas ideias de como poupar:

Lavar a Loiça: Sabem aquele Fairy espuma activa (ou qualquer coisa do género) que é caro como sei lá o quê? Invistam na compra de um. Passo a explicar: a espuma activa não é, nada mais nada menos, que detergente misturado com água e impulsionado por aquela bisnaga especial, que transforma o detergente em espuma. Ou seja, após a primeira utilização da embalagem, basta reutilizá-la com a colocação de um pouco de detergente normal (numa proporção de 1/8) e encher o resto de água. É uma óptima maneira de poupar que já fazemos lá em casa.
Electricidade: Para além da tarifa bi-horária e da respectiva realização das tarefas domésticas mais gastadoras dentro do horário correcto, existem sempre imensas ideias para poupar energia que temos tentado seguir:
  • Mudar das lâmpadas normais ou económicas para lâmpadas LED. As lâmpadas não são baratas mas duram imensos anos e não gastam mesmo nada;
  • Utilizar velas para criar luz ambiente e assim poupar na electricidade. Não precisam de ser velas caras. Basta colocar cinco ou seis círios que se compram em packs no IKEA ao preço da chuva) e colocar dentro de frascos de vidro dos iogurtes. E é bastante Natalício;
  • Usar o forno ao domingo para cozinhar a comida para a semana;
  • Não deixar os carregadores de telemóvel, computador na ficha nem máquinas como as de café ligadas constantemente.
Açambarcamento: É uma prática que ocorre, normalmente, quando sai uma notícia documentando que as reservas de alguma coisa estão em baixo. Sai tudo a correr de casa e esvaziam os super-mercados imediatamente, mesmo com restrições quanto à quantidade que cada um pode levar. Como aconteceu com o açúcar há uns tempos atrás. Não é este o meu conselho. Como sabem, no dia 1 de Janeiro de 2012, os impostos vão aumentar em n produtos do nosso dia-a-dia. A minha ideia é abastecer-me dos produtos que vão sofrer mais aumentos, enquanto os preços ainda estão baixos. Obviamente, que me estou a referir, entre outras coisas, ao tabaco, onde o aumento dos impostos é mais visível e a compra menos elástica. Assim, vou passar o mês de Dezembro a comprar volumes para armazenar o que vai resultar numa poupança substancial. Pedidos ao Pai Natal este ano: Volumes de Lucky Strike =)





Já nos estou imaginar, enroscados no sofá, à luz das velas, a fumar cigarros.. Poupar é tão romântico!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Carta aberta aos Portugueses

Quem me conhece sabe que é verdade: gosto de ser portuguesa, tenho orgulho no meu país e defendo Portugal com tudo o que tenho contra qualquer ataque. Já tive várias discussões com quem diz que devíamos ser tomados pelos Ingleses ou pelos Espanhóis para sermos civilizados ou com quem diz que somos todos uma cambada de pobres de espírito. Não aceito isso.Não aceito que o meu país seja assim tratado.

Não é uma posição ingénua ou infantil da minha parte. Esta é a posição de quem não baixa os braços perante as adversidades, de quem não desiste do que é seu. E eu nunca vou desistir do país que é a minha casa e dos Portugueses que são meus concidadãos.

Mas na verdade, de há uns tempos para cá, tenho vindo a desiludir-me cada vez mais com Portugal e com os portugueses. E não digo isto pela crise ou pela classe política, ou pela corrupção espalhafatosa que sai impune, sem vergonha pelas ruas. Nem é disso que se trata. Não que me conforme com esse tipo de impunidade que já cansa. Mas é bem pior que isso.

O que me tem vindo a transtornar é a amoralidade, o cepticismo, o ateísmo, o não é nada comigo, o não vale a pena são todos iguais, o ressabianço, a falta de princípios, dos chicos espertos, da desresponsabilização, o esquecimento da civilidade, a iliteracia e o desinteresse geral por qualquer coisa que não afecte cada um, na sua esfera pessoal, no imediato.

Fico doente por ter de dar razão aos críticos quando dizem que os portugueses são comezinhos, atrasados e por civilizar. E por isso escrevo esta carta aberta - porque não me conformo e não desisto de nós, porque no fundo sei que temos valor e valemos a pena. Por isso aqui vai:

Não quero um Portugal que apupa o hino nacional dos outros países e que não sabe o seu hino de cor

Não quero o Portugal do "não voto porque são todos iguais e não vale a pena" ou do "hoje era dia de votar? nem sabia fui para a praia".

Não quero o Portugal da Popota e da Casa dos Segredos, em que as crianças mandam nos pais e entram na adolescência aos 8 anos, com as exigências de roupas e playstations e pouco mais.

Não quero o Portugal das pessoas que se endividam mais do que podem para terem um topo de gama descartável em pouco tempo estejamos a falar de carros, ou de telemóveis, ou de malas e não têm comida para dar aos filhos.

Não quero um Portugal que vire a cara aos seus velhos, seus pais e avós, que são largados ao abandono, que pedem nas ruas para sobreviver, que vasculham caixotes de lixo, que morrem sem que ninguém dê por sua falta.

Não quero um Portugal em que as manifestações se sucedem nas ruas, mas a luta diária pelas melhores condições que se exigem, se perde entre um café e outro e é deixada nas mãos dos outros.

Não quero um Portugal do "tenho direito a ser feliz", quero um Portugal do "vou fazer tudo para ser feliz".

Quero o Portugal da imensidão do mar e da extensão de praias a perder de vista, pontos de partida para mundos que um dia tivemos a coragem de descobrir, do surf e da vela, da pesca que nos foi tirada.

Quero o Portugal do verde, do sol ameno, da cortiça, do cheiro a eucalipto, do barulho da água a correr, das energias renováveis e da inovação tecnológica, da agricultura, do vinho do porto.

Quero o Portugal do respeito por todos, da civilidade e hospitalidade, da entre-ajuda e solidariedade, da igualdade e das oportunidades.

Quero o Portugal do Mourinho, da Daniela Ruah, do Cristiano Ronaldo (apesar de tudo), da Rosa Mota, de Carlos Lopes, de Aristides Sousa Mendes, de Fernando Pessoa, de Luís Vaz de Camões, da Amália, da Marisa, do Eusébio, da Paula Rego, do José Saramago, do Papa João XXI, do Horta Osório.

Quero o Portugal das bandeiras nas janelas, do fado, dos arraiais, da sardinha assada, do fogo de artificio, da broa e do queijo da serra, das queijadas e travesseiros e manjericos.

Quero o Portugal dos castelos, palácios, muralhas, solares, ruínas, pelourinhos, fontes, praças e lugares que a história nos deixou para guardar.

Quero o Portugal das pessoas com opinião, que defendem o que acreditam sem vergonha dos seus ideais.

Quero o Portugal feito por nós, todos os dias, sem desistências e desesperança. Se falharmos a culpa vai ser nossa e não dos que nos precederam ou que virão depois. Quero o meu Portugal muito melhor. Mas não consigo fazer tudo sozinha.

Por isso, como dizia Pessoa: É hora Portugal! Mãos à obra!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Tropicália ou a Educação de Caetano

Há uns dias tive, mais uma vez, a oportunidade de presenciar Caetano Veloso a fazer o que ele faz melhor. E desta vez veio acompanhado por Maria Gadú, a voz quente da maria-rapaz preferida do Brasil. Enquanto esta foi uma aquisição recente do meu imaginário musical, Caetano sempre fez parte de mim, ao ponto de não me recordar de como ou quando começou a sua incursão na minha vida. Ele está comigo desde sempre. Este par de músicos magníficos conseguiu a proeza de concretizar um concerto intimista no Pavilhão Atlântico, conhecido pela péssima acústica e impessoalidade. Mas cada um deles, com as suas vozes e violão, encheram aquele espaço de calor e saudade e ternura. Enquanto os mais novos aguardavam as músicas de Gadú, eu torcia para que viessem de Caetano, pelo menos, algumas das minhas preferidas. E vieram Camaleoa e Qualquer Coisa que foram entoados, por ele, por mim e mais uns quantos da escola de Caetano. De olhos fechados, como se o vento da janela a percorrer a minha cara, no carro a caminho da praia de Fábrica, passasse de novo por nós. Muitas lágrimas tiveram de ficar contidas enquanto a voz divina de Caetano me arrepiava a pele, uma e outra vez. No concerto do outro dia só faltaram "etc", "fina estampa" e "paloma".

E nisto cheguei a uma conclusão. Grande parte da minha personalidade foi vincada pela música de Caetano. A minha educação foi a Educação de Caetano. Ou Tropicalista, como diz o meu namorado com o orgulho de também ter tido um vislumbre dessa educação, apesar de ter escolhido enveredar por outro caminho, o de Chico Buarque de Holanda, não muito afastado do meu, mas diferente na forma de expressão.

Cresci e fui educada pelos meus avós maternos, os melhores do mundo, que me ensinaram que a bondade e a seriedade são essenciais, apesar das dificuldades que nos possam trazer. O meu avô demonstrou-me a importância da escola e dos livros para se chegar mais longe. A minha avó ensinou-me a amar. Apesar de serem conservadores em muitas coisas, como na ideia machista de a minha avó não poder trabalhar fora de casa, eram liberais em muitas outras. O conservadorismo de esquerda do meu avô, dos bons livros e da igualdade e respeito por todos faz de mim grande parte do que sou, apesar de me ter tornado liberal do centro... Não há nada melhor que o meio copo.

Mas Caetano, entra na minha vida por via dos meus tios, que me levavam com eles de férias e em quase todos os fins-de-semana. Caetano era banda sonora constante em qualquer deslocação e com 5 ou 6 anos, eu e a minha prima R. já entoávamos as suas letras do Concretismos, nada fáceis de decorar. E as músicas e forma de vida de Caetano transmitiram-me os valores de respeito pelos homens e mulheres de qualquer cor, credo, nação ou sexualidade, o respeito pela natureza, o amor à liberdade e ao não preconceito, a importância de reconhecer beleza em qualquer lugar, a importância do amor. Tudo numas centenas de músicas que se não sei de cor, trauteio. Sendo que foi o menino do rio foi a primeira que decorei do princípio ao fim: peguei na capa do CD e copiei a letra para o caderno da escola.

Não foi fácil entrar para o ciclo e afirmar de forma naif que o meu músico preferido era Caetano, enquanto todos entravam em histeria com os Back Street Boys que sempre achei detestáveis. Mas mantive-me sempre fiel. E quando Caetano virou moda por causa do Sozinho que passava na novela, toda a gente passou a adorá-lo, sem saber o que faziam. Continuei a gostar de Caetano, que ele é de todos e é assim que tem de ser. Porém, não gosto do sozinho, banalizou-se.

Espero, um dia poder educar os meus filhos da mesma forma, com Caetano a ajudar. E o Chico também ;)