E por fim, o nosso grito de angústia, saudade e alegria foi consagrado património imaterial da humanidade. O reconhecimento desta contribuição de Portugal para o mundo, imortalizar-nos-á, mesmo depois de nós. Independentemente do nosso destino, viveremos para sempre, no canto da sua voz, no brilho do seu olhar. O nosso Fado é eterno.
Desde sempre somos confrontados com binómios antagónicos: O Bem e o Mal, o peso e a leveza do nosso amigo Kundera, o quente e o frio, o ser e o não ser... Mas toda a minha vida o binómio que se apresentou mais complicado de resolver foi o que opõe as diversas perspectivas de a encarar: o copo meio cheio ou meio vazio. Mas será que a escolha resolverá alguma coisa? É que, no fundo e apesar do livre arbítrio, a vida será sempre o meio copo que, incansavelmente, tentamos encher...
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