quarta-feira, 14 de março de 2012

Amor cão ou quem quer um dos OITO cachorros mais lindos

Ontem fui com a Concha fazer a ecografia e como nunca tinha passado pela experiência de uma gravidez, foi mesmo muito emocionante. Para além de estarmos três pessoas a segurar na Concha para ela não se mexer, entre baba e empurrões, ouvi os batimentos cardíacos dos pequenos que aí vêm. E o Zé não se ficou por menos. Oito cachorro, no mínimo.

A toda a blogosfera em geral, e aos dog lovers em especial: lembram-se quando vos descrevi a minha tentativa falhada de interrupção de cópula canina, lá em casa. Pois é.. Não tínhamos muita esperança de nos safarmos desta sem uma ninhada, mas OITO?!?! A sério? Conclusão: A nossa matilha de 4 vai passar a 12 muito em breve.
Infelizmente, não vivemos numa quinta e por isso não iremos poder ficar com nenhum deles, o que me vai partir o coração. Mas não havendo outra opção, apelo-vos hoje a adoptarem um dos meus netinhos que vêm a caminho.

O pai é o Zé e é um Leão da Rodésia, do mais principesco e meiguinho que pode haver. A mãe é a Concha, filha de uma Dogue de Bordéus (Sushi) e de um Bull Mastiff (Benji) sendo que a Concha puxou ao pai. Parece uma ursinha, é completamente desengonçada e não dá para resistir às pregas que tem no focinho. São os melhores amigos que se podem ter. São protectores, inteligentes e adoram crianças e pessoas em geral.

Depois virei aqui com fotografias dos piquenos e descrições mirabolante de um parto canino. Já tirei férias para me dedicar à função de parteira e o hospital de campanha está quase pronto. Wish me luck!












segunda-feira, 12 de março de 2012

Top 5: Best 1969 Woodstock Songs

Quem gosta de música com certeza já desejou, pelo menos por breves instantes, ter estado em Woodstock, em 1969. I certainly did. Como nasci décadas mais tarde, resta-me ouvir as músicas que fizeram história, ver filme e documentários, ler e oferecer livros sobre o assunto e fazer um post sobre o melhor festival de música de sempre, não só pelos músicos presentes mas pelo sentimento de insurrecção pacífica contra a guerra pela juventude enebriada pela nova liberdade e mudança de costumes, entre outros químicos.

Eram os anos da paz e do amor, da música, do estilo descontraido, das cores, do surf, das carrinhas VW. Infelizmente, grande parte da geração de Woodstock  perdeu-se na euforia do novo mundo, ou na guerra, mas mesmo assim, queria muito ter lá estado. Este foi um festival que acabou por ser gratuito apesar de terem sido pré-vendidos 180 mil entradas. A mudança de local à última hora não permitiu aos organizadores "fortificarem" devidamente as vedações, que foram deitadas por terra dias antes do festival começar, pelas pessoas que chegaram muito antes da data prevista. Era esta a geração de 60. No meu caso, a geração dos "nossos" pais.

Assim, com toda a inveja que tenho por não ter pertencido à geração que derrubava barreiras e acreditava num mundo melhor (começo cada vez mais a acreditar que fosse efeito dos narcóticos por lá distribuidos), deixo-vos com o meu Top 5 de músicas que gostava de ter tido a oportunidade de ouvir, se tivesse estado em  Woodstock, em 1969. Enjoy!

(A ordem desta vez não é de preferência mas de "aparição" no Festival)


1 # Richie Havens - Freedom
(Foi o primeiro concerto e esta música foi inventada no palco, porque precisavam que de mais tempo até à chegada dos músicos seguintes, que estavam presos no trânsito)


2 # Santana - Evil Ways
(No segundo dia de Woodstock)




3 # Janis Joplin - Raise your hand
(A lendária Janis Joplin: Confesso que prefiro a versão desta música que ela canta sem estar tão "extasiada". Mas em Woodstock não se podia estar sóbrio)



4 # The Who - My Generation
(O concerto que fechou a noite do segundo dia)



5 # Jimi Hendrix - Vodoo Child
(At last but definitely not at least Mr. Hendrix)


quarta-feira, 7 de março de 2012

Kony 2012 ou Desta vez está nas nossas mãos


Sabem que foi o Hitler? E Joseph Kony sabem quem é? Este ano é o ano de dar a conhecer ao mundo Josph Kony e este é o meu pequeno contributo.




Joseph Rao Kony é o líder da guerrilha Ugandese, LRA (Lord's Resistance Army), que tem aterrorizado o Uganda com o objectivo de estabelecer e manter um governo teocrático fundado na violência. A sua acção já chegou também a RDC e ao Sudão. E o que é que ele faz?

Raptou mais de 66.000 mil crianças para servirem de soldados.  Milhares foram violados, mortos e mutilados.

Ele é o número 1 dos procurados pelo Tribunal Penal Internacional por actos contra a humanidade.

Esta é a cara dele:




Vivemos num mundo em que um vídeo de alguém a andar de skate no meio da estrada torna uma pessoa famosa em cerca de uma semana. Temos todos os meios à nossa disposição: facebook, blog, e-mail. Façam Like na página da Invisible Children, usem esta imagem da campanha como fotografia de perfil. Não custa nada. Vamos tornar Joseph Kony famoso para que todo o mundo saiba quem ele é e o que anda a fazer. Para que seja obrigatório fazer qualquer coisa! Para obrigarmos os nosso políticos a fazer qualquer coisa. Para parar este homem. Vejam o vídeo, por favor. Invistam um bocadinho do vosso tempo para a construção de um mundo melhor para os nossos filhos.



Bloggers que chegam a muitas mais pessoas do que eu: Partilhem este vídeo, ou a imagem, ou a ideia. É importante que a mensagem passe a muita gente. Façam uma boa acção em cinco minutos. Please!! Vou encher-vos a caixa de e-mail até que publicitem este movimento mundial, até que se torne viral. Obrigada.






quinta-feira, 1 de março de 2012

Das boas acções ou o porquê da minha vida ser desinteressante





Hoje foi dia de recolha de sangue cá no escritório. E apesar de a "aderência" ter sido elevada (ouvi isto hoje de manhã e não resisti) até agora fui a segunda pessoa, em 12 a conseguir dar, efectivamente, 500 ml do meu sangue. O que se passa é que de facto a minha vida é um bocado desinteressante.

Em primeiro lugar, responde-se a um questionário que tem por objectivo aferir dos nossos comportamentos de risco ou outros que impossibilitem a doação. Desde "esteve grávida nos últimos seis meses" a "fez piercings ou acumpunctura". Respondi não a ambas. Depois perguntam se mudámos de parceiro sexual nos últimos seis meses pergunta à qual respondi um orgulhoso e feliz NÃO. Porque já houve tempos em que respondi não porque simplesmente não havia vida sexual(ou amorosa) na minha vida, o que era triste. Penso que esta pergunta bastaria, juntamente com aquela sobre os comportamentos de risco do parceiro. Mas não.

Existe uma pergunta maravilhosa: fez sexo por dinheiro ou a troco de droga nos últimos seis meses? Sendo que já tinham perguntado do parceiro sexual e da verificação da "recepção" intravenosa de drogas, faz esta pergunta algum sentido? Será mera curiosidade do ISP? Aposto que aquela já foi puta... Não percebo. Mas não deixa de ser divertido. Qualquer dia só falta perguntarem: fez sexo por pena nos últimos seis meses? ama mesmo o seu parceiro(a) ou tem medo de ficar sozinho(a)? O mundo está perdido..

Mas se julgam que a minha vida é desinteressante pela monogamia ou ausência de drogas intravenosas estão enganados. Até aqui tudo bem. Depois do questionário segue-se uma consulta médica de "triagem" onde fazem mais umas quantas perguntas, essas sim, responsáveis pela exclusão da grande parte dos meus "colegas". Visitou países onde haja paludismo no último ano? Só aí foram 7 ou 8. A maior parte em trabalho, os outros de férias ou de lua de mel. Foi ao dentista há menos de uma semana? Não pode. Está com faringite, constipado? Assim foram mais dois ou três..

E eu a achar que estava a fazer uma boa acção, tive mais uma vez a constatação fáctica, que vai ficar cicatrizada na pele do meu antebraço, que tenho que começar ter uma vida mais interessante, e tenho de ir para sítios exóticos. Ou isso ou faço um piercing e não mostro a ninguém. É que foi quase, aquela pobre coitada conseguiu dar sangue.. A sério? sim, ela não viaja muito.



Pontuação na lista de boas acções:
Dar sangue: 500 pontos
Tentar dar sangue e ser impedido porque fez férias num sítio exótico: -200 pontos (para a próxima, antes de escolherem o destino de férias lembrem-se disto).


A todos os outros que tenham uma vidinha tão desinteressante como a minha, façam favor de doar sangue, até porque não custa nada, o lanchinho é muita bom e um dia podem precisar.