À terceira ou quarta vez que vi este filme é que dei a verdadeira e merecida atenção a este diálogo:
"- When two people really love each other but they can't get it together, when do you get to that point
where enough is enough? (...)
- When two people love each other, totaly, truthfully, all the way love each other, when do you get to that point where enough is enough? Never.. Never..."
Não que seja uma teoria que estranhe. Sempre foi o que defendi: quando se ama à séria e o amor é total e intransponível não pode haver desistências. Porque nem nos filmes tudo é perfeito. E o esplendor da intimidade traz consigo as pequenas coisas que com o passar dos dias ficam maiores e irrespiráveis. E aquela desarrumação que ao princípio achávamos querida, ou aquela dependência enternecedora transformam-se num monstro que só pode ser vencido pelo diálogo, paciência, perdão, cedência de parte a parte e lembrança de que o mais importante é o amor total que existe entre os dois.
Este diálogo lembrou-me mais uma vez disso, não que estivesse esquecido, mas por vezes o cansaço tolda-nos o pensamento.
E por isso, para todos os desmemoriados, cansados e sonolentos, aqui fica esta mensagem de que o amor basta porque ele pode tudo, por vezes até o que afiguramos como impossível. Enjoy!
2 comentários:
Mt bem!
Concordo e não concordo.
Quando duas pessoas falam linguagens diferentes, olham o mundo de forma distinta, o amor nem sempre é o suficiente para que o fim não chegue. Há toda uma panóplia de "anexos" ao amor que são necessários para que se continue a construir, a aceitar, a não desistir. Porque por vezes, há que desistir de um amor que não chega, para não desistirmos de nós mesmos.
:)
No entanto, o meu lado romãntico quer acreditar que tudo o que escrevi acima, é pura excepção, e que a vida reserva a todos nós esse amor em que o "basta" nunca baterá à porta.
Muito bom o teu blog.
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