[Não queríamos dar nomes mas por forma a distingui-los lá os fomos chamando, da esquerda para a direita, lourinha (ou bonita para o avô), ursinho (por ser o mais peludo), principe e princesa.]
Amanhã despeço-me dos últimos três cachorros dos nove concebidos pelos nossos cão e cadela.
Por um lado, vou voltar a dormir, vou deixar de correr de um lado para o outro de manhã à noite, vou deixar de ter tantos arranhões e nódoas negras e vou voltar a ter a casa limpa e bem cheirosa. É nisso que me tenho vindo a concentrar em estágio para o grande evento libertador que me irá partir o coração.
Estes cachorros que ajudei nascer farão parte da minha família e da minha história para sempre. São os meus netos caninos, cada um diferente do outro e todos com as melhores características que podiam ter ido buscar aos pais. Enquanto dei um de cada vez foi doendo devagar porque tinha os restantes a ocupar-me os minutos e os cansaços. Agora, vou ter finalmente de enfrentar o vazio que tentarei explicar da melhor forma que consiga à minha cadela.
Resta-me, apenas, a esperança de ganhar o Euromilhões hoje à noite, caso em que ficaremos com todos eles. Façam figas!
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