sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Whatever Works - Sobre genialidade de Woody Allen

Não sou preconceituosa, nunca fui... E mesmo quando tenho ideias que me fujam para qualquer tipo de soberba, luto contra o preconceito. Cada um sabe de si e sabe o que funciona melhor na sua vida. Whatever works, um dos filmes mais brilhantes da nova vaga de Woody Allen, reflecte exactamente isso mesmo.

Seremos obrigados a seguir os padrões que a sociedade nos impõe, do dever ser e do ficar bem, para sermos felizes? Não, não somos, apesar de, muitas vezes, ser conveniente. Mas a maior parte das vezes, o melhor, mesmo, é tentar ser feliz, da forma que nos for possível. Se é através de uma relação homossexual, liberal, com diferença de idades e interesses antagónicos, feitios lixados ou inteligência abaixo do minimamente aceitável, através da arte, da beleza, da música, do diletantismo, da religião, ninguém tem nada a ver com isso. Devíamos descer mais vezes do alto dos nossos pedestais e colocarmo-nos no papel dos outros. E aceitar que têm o direito de ser felizes, como conseguirem ser felizes.

Life is short, enjoy it! Whatever works for you is the best way ;)

Whatever love you can get and give, whatever hapiness you can provide, every temporary measure of grace, whatever works

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