segunda-feira, 4 de julho de 2011

E Deus criou a mulher...Tomo I - A Desesperada

Disclaimer: Este post destina-se a ajudar os homens a compreender mais facilmente a diversidade do sexo feminino. Meninas, o que vou escrever a seguir não tem qualquer intenção de ofender ninguém em particular.. Se se sentirem injuriadas pelas generalizações que vou fazer, paciência.
Como o prometido é devido, eis aqui, em estreia mundial, a minha primeira explicação do bicho mulher. Os homens dizem que não percebem as mulheres porque somos muito complicadas, ao contrário deles, bicho simples e previsível. O problema de falta de compreensão não nasce de sermos mais complicadas, o que não me atrevo a negar e ainda bem que o somos. O problema dos homens nasce na medida em que, ao contrário daqueles - todos farinha do mesmo saco, as mulheres são todas diferentes. Entre farinha integral, com fermento, sem sal, de milho, existem n tipos de mulheres.
Para mais facilmente compreendê-las, é então preciso saber identificar de que tipo de mulher estamos a falar. Para esse efeito, segue infra a descrição dos cinco grandes grupos de mulheres. Porém, há que ter em conta que, mesmo dentro de cada grupo, existem sub-tipos bastante diferentes. Aqui vai o primeiro grande grupo:
As desesperadas

Be afraid men, be very afraid... As desesperadas já foram anteriormente referidas no texto sobre os homens, como as que por vezes acabavam com os Nhós. Mas nem todas.. Traçar um perfil comum a todos os sub-tipos incluídos no grande grupo das desesperadas não é mesmo nada fácil... Qualquer mulher sabe identificar uma desesperada. Mas como é que eu hei-de explicá-las a um homem de forma a que este perceba?

Para começar, para mim, as desesperadas got that look in their eyes. Aquele olhar de quem anda à caça ou em busca de alguém to scavange (esta expressão só funciona em inglês). Passo a explicar:

Em termos estatísticos, por regra, as mulheres só entram em fase de desespero a partir dos 30 anos, apesar de alguns dos sub-tipos se iniciarem mais cedo na arte de caçar. Estas mulheres andam sempre arranjadíssimas, apesar de poderem ser feias. Mas quando à caça, os seus kits e postura ultrapassam as capas da Vogue.

Normalmente, encontram-se sempre a olhar em volta à procura da presa ideal, a que se adeqúe aos seus critérios. Seja a beleza, a conta bancária (por muitas apelidada de segurança), a "sensação" de se sentirem mais amadas (por outras tantas apelidada de estabilidade), logo identificada a característica, estas passam ao ataque.

Não interessa se a presa já tem a sua caçadora em casa à espera, não interessa mesmo nada. Elas não têm nada a ver com os compromissos assumidos pela presa. Portanto, começam o flirt até à exaustão, daquele muito agressivo ou completamente descarado até que a presa ceda, dê um passo em falso, deixe de resistir à tentação que possam representar por um segundo que seja.

Depois de derrubada a presa e a ex-caçadora afastada, é lançado um master-plan de afastamento dos amigos do homem. E é lançada a fase de aculturação. Começam a sair com amigos dela, principalmente, já casados e com filhos. Os encontros entre as famílias repetem-se e de repente, quando menos a presa espera, apesar de todas nós o prevermos, segue-se o momento Ups! Ah e tal.. a pílula não funcionou, o preservativo rompeu, etc, etc. O golpe da Barriga!

E o homem, se Nhó ou Cabrão apaixonado, vai, ajoelha-se e saca do anel como manda a tradição. O Momento de vitória para todas as desesperadas. Nem preciso explicar o que fazem os Filhos da Puta neste momento, pois não? É claro que existem homens normais, que assumem a criança mas que se recusam a casar por esse motivo. Melhor, era mesmo identificarem estas meninas antes de colocarem mais crianças no mundo sob a educação de mulheres que não olham a meios para atingir os fins. Mas pronto...

Dentro deste grande grupo das desesperadas incluíem-se os seguintes sub-tipos:

A Betta-católica: cuja única função na vida é arranjar marido para poder ter os seus piquenos e irem todos à missa aos domingos. Esta chega ao ponto de ir para a faculdade só para encontrar marido, o que não é muito trágico, na medida em que ao segundo filho, deixa de trabalhar. Este tipo de desesperadas normalmente procura alguém com "nome" mesmo que o dinheiro não abunde. Homens: se tiverem dois "éles" ou dois "tês" no nome, tenham mesmo muito cuidado.

A Sonsa: são, para mim, as piores de todas as desesperadas. Aliás, de todas as mulheres. Passam por meninas sérias, de bem. Nunca curtem ou têm one night stands porém, têm mais namorados na caderneta que o somatório de todas as mulheres independentes que conheço. De liana em liana, vão passando, até que consigam roubar o namorado a aguém e que os consigam arrastar ao altar. Têm um trabalho (pois sim, são muito independentes e tal) mas o que elas gostam mesmo é de ler revistas e blogs de moda. A inteligência e o interesse não abunda. Who cares? Mas a característica flagrante de uma sonsa, para além do sorriso amarelo e da voz melosa, é mesmo o facto de olharem de cima abaixo quando passa uma miúda gira e não resistirem a comentar qualquer coisinha.

A Pistoleira: Ora bem, a pistoleira é uma alpinista social. Não estou a falar de self made women, na medida em que não sobem à custa do seu trabalho. Estou a falar daquelas que não dão mesmo uma para a caixa, burras, burras, burras. Zona de ataque: Urban beach, Chafarix, Twins, ou outro qualquer lugar onde a faixa etária ronde os 35/40 anos. Profissão: de preferência nenhuma. MO: dirigem-se a qualquer homem de aliança ou que saibam ter namorada (porque esta é a forma que têm de saber que são "sérios" e são passíveis de compromisso. Chegam-se ao pé deles, abanam o cabelo e sorriem. Para meter conversa normalmente falam do que sabem: horóscopo e respectivas compatibilidades. Depois pedem boleia por estarem bêbadas de mais para conduzir. Logo que consigam caçar otário, arranjam maneira de ficarem de baixa ou serem despedidas para poderem desfrutar a vida de viver de sonho que é viver à conta.

A Puta: Esta é a mulher que não sabe estar sozinha, saltando de namorado em namorado, sem qualquer intervalo. Muitas vezes verifica-se até sobreposição. No início, parece a mulher dos vossos sonhos: linda de morrer, com estilo, não é um génio mas não vos faz passar vergonhas, educada, etc. E vocês apaixonam-se como nunca e decidem que é desta. Mas ela quer mais... Logo que identifica outra presa, que de acordo com os critérios dela seja melhor (mais giro, mais rico, menos exigente, mais enganável) iniciam a caça, enganam-vos, e quando a presa seguinte está assegurada (e só aí) saem da vossa vida como se nada fosse e ainda vos fazem sentir culpados.

2 comentários:

Verne disse...

Errata ao texto:

1 - Nós homens não somos todos farinha do mesmo saco, somo até bastante diferentes entre nós;

2 - Vcs mulheres, por muitas caixas em que queiras meter as diferentes mulheres tem sempre uma coisa em comum: SÃO TODAS DOIDAS!;

3 - Por isso é que nós gostamos de vcs, vcs são todas malucas e nós nunca vos percebemos mas vcs são malucas de uma forma adorável e por isso é que nós nos apaixonamos!

Rita Delille disse...

O teu blog está giro...só vi agora! Mas por acaso acho que este post é um pouco duro com as mulheres e, talvez, com os homens tb. Como se o homem fosse uma presa inocente...não concordo muito com isso tb pq acho que é desresponsabilizá-los...os pobres inocentes que cairam nas garras da malvada. Para mim qualquer homem que se deixe levar por qualquer um daqueles tipos que enunciaste é uma pessoa que não vale mto a pena. Beijinhos e vou continar a ler o blog! É fantástico ;)